Matriz de São Brás – São Brás do Suaçuí, Minas Gerais


Essa localidade, situada na rota entre Congonhas do Campo e São João del-Rei, começou a ser povoada por volta de 1713, quando D. Brás Baltazar da Silveira, governador da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, entregou a João Machado Castanho “umas terras devolutas no caminho novo que vem da Vila de São João Del Rei para estas Minas Geraes, na paragem chamada Suassuhy“.

Foi possivelmente em gratidão ao governador que a capela do local foi dedicada ao homônimo São Brás, bispo e mártir de origem armênia que viveu no século III da Era Cristã. Uma escritura de doação de bens, feita Amador de Souza da Guarda em 1728, é o registro mais antigo de que a igreja do local fora dedicada a esse santo e subordinada à freguesia de Nossa Senhora da Conceissão das Congonhas do Campo.

Em 1753 a capela passou por uma grande ampliação, que deu a ela o formato atual e acrescentou obras que são atribuídas a Padre Félix Antônio Lisboa, irmão do Aleijadinho, bem como ao chamado “Mestre do Cajuru”.

Em 1832 a igreja foi desvinculada de Congonhas e passou para a jurisdição de Brumado (atual Entre Rios de Minas). Ela tornou-se matriz paroquial em 1850.

Atualmente a igreja permanece conservada e em utilização para o serviço religioso, sendo também usada com frequência para concertos musicais da banda União Musical Santa Cecília e da Escola de Música de São Brás do Suaçuí, ambas sediadas no município.

Texto e fotos: Plinio Lins Veas

REFERÊNCIAS:

Câmara Municipal de São Brás do Suaçuí

Estado de Minas: Igreja em São Brás do Suaçuí abriga peças feitas por irmão de Aleijadinho

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